domingo, 2 de maio de 2010

Não sou eu que me faço voar, o amor é que me voa.

"Eu esperei por ele. Esperei até demais. Ele não estava disposto a me dar todo o amor que eu procurava. Eu entreguei minha felicidade nas mãos dele, de bandeija, pra ele não fazer nada por mim? Ou até por ela? Sim, foram inúmeras as vezes que ele me deixou feliz, mas não feliz pelo motivo que eu queria. Não feliz por ele me corresponder. Jamais por isso.
Eu o quis o tempo todo. Mais do que o tempo todo! Duzentos e quarenta e três dias; cinco mil, oitocentos e trinta e duas horas; trezentos e quarenta e nove mil, novecentos e vinte minutos; vinte milhões, novecentos e noventa e cinco mil e duzentos segundos por ano. Vinte e quatro horas por dia, sete dias por semana! Eu o quis a cada segundo mais, mais a cada dia e ele não deu valor. Eu o quis ainda mais em todas as festas, em todos os meus momentos de carências. Eu o quis quando o dia amanhecia, quando a tarde chegava e quando a noite nos deixava no escuro. Eu o quis no cair da primavera e no começo do outono. Ele não viu, só ele não viu. Por que ele não procura por alguém que goste de verdade? Por um sentimento sincero?
Eu estava lá! Sempre estive ao seu lado, em todos os momentos, deixando bem claro que eu me preocupava e que ele podia contar comigo sempre que precisasse. Eu sempre me deixei ser, acima de tudo, uma amiga pra ele. Sempre tentei ser diferente para que ele me olhasse de um jeito diferente. Eu sempre me iludi, achando que seus olhos brilhavam por mim de outra forma. Ilusão, tudo não passou de uma extrema ilusão."
29/11/2009

2 comentários:

  1. Quando vc escreveu isso? Eu acho que eu sei de que história esse texto faz parte =) hahaah, t alindo miga, beeeeeeeeeeijo

    ResponderExcluir
  2. eu pensei a mesma coisa, li! hahaha, amiga, você é linda, seu blog é perfeito! lov u, 4ever. - mf

    ResponderExcluir