quarta-feira, 16 de junho de 2010

Seria loucura?

Era um dia de muito calor e, por não aguentar ficar em casa, ela resolveu dar uma volta na praia, mergulhando algumas vezes para se refrescar. Foi sozinha, pois precisava colocar seus pensamentos em ordem e esquecer de tudo que a atormentava naquele momento.
Cambaleava pela areia e ria sozinha pela sua estratégia, que estava fazendo efeito: ela esquecera tudo de ruim que sua mente cismava em lembrar. Esqueceu passado e futuro. Viveu só o presente.
De repente, decidiu correr e seus cabelos se moviam conforme o vento guiava-os. A sua frente, havia uma pessoa, que ela não viu e, muito menos, reconheceu. No momento mais feliz de sua corrida, os dois chocaram-se e caíram na areia. Olharam-se.
Ela não sabia quem ele era e, mesmo assim, seu rosto lhe parecia familiar. Ele a olhava de um jeito que a fazia suspirar e, com isso, ela descobriu que não ofegava pela corrida e sim, por ele. Imaginou então porque ele não estava gritando com ela, já que ela o derrubara tão bruscamente na areia por mera falta de atenção. Não conseguiu achar uma resposta, os olhos dele tentavam decifrá-la e isso a incomodaria em qualquer outra situação, mas não ali.
"Eu o conheço", pensou, "Eu o conheço dos meus sonhos". E, como se tivesse lido seus pensamentos, ele sorriu, mas não apenas esticou os lábios, ele sorriu por inteiro. Seus olhos verdes sorriam também e ela não pôde evitar uma gargalhada. Ele a acompanhou.
Eles ainda estavam deitados na areia, porém isso não importava. Já era um fato constatado que eles estavam ali um para o outro e, mesmo não sabendo, ele estava curando todas as feridas dela que precisavam ser curadas. Seria loucura se apaixonar por alguém que nem se conhece? Para eles, não. Eles não precisavam dizer nada, porque só o modo como estavam - já abraçados na areia da praia - dizia tudo.
Como por impulso, ele chegou perto dela e deu-lhe um beijo rápido. "Desculpe", pediu. Ela, porém, repreendeu-lhe "Não precisa se desculpar, você tem a minha permissão". Então, ele colocou suas mãos no pescoço dela e chegou perto devagar, juntando seus lábios em um beijo longo, lindo, apaixonado. As borboletas no estômago saltavam a todo vapor e, como se não bastasse, o coração denunciava o amor que ali começava. Eles haviam sido feitos para se completarem.
Ele olhou-a no fundo de seus olhos castanhos e sussurrou "Eu te amo!", a resposta dela foi imediata e foi algo que selaria, a partir dali, um futuro, um futuro completo, um futuro a dois: "Eu também te amo."

5 comentários:

  1. Noooooooooooooooossa! hauaauhuahauha, liiiiiiiiiiiiiiiiiiiindo amiga! mt fofo! meio apressadinhos, mas mtmtmtmt fofos! finalmente um texto muito feliz :D haha
    beeijos

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  2. tá lindo demais, aninha! como te falei, é aquele tipo que a gente sonha, né =) beijos

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  3. sempre essa coisa com os olhos verdes, ai ai. hahahaha faço das palavras da elisa, as minhas: apressadinhos, surreal, mas muuuuuuuuuuuito fofo e (até que enfim!) feliz :) lov u ninha

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  4. huhummmmmmmmmm tb adorei, todo esse romantismo e ousadia..bjs Te Amo!!!
    Tia Tereza

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  5. Ameiiii!!! Aninha, você me fez ficar sonhando aqui!!!Amei, amei e amei. bjs da Biju

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