quarta-feira, 6 de abril de 2011

Filosofando...

Um debate ocorrido hoje me fez pensar. E como eu estava de um lado que talvez realmente não fosse a minha posição, gostaria de deixar claro ou, pelo menos, subentendido, o meu lado da história.

Tratando-se da relação sentimento e razão, no meu caso o sentimento sempre se sobrepõe, não me deixando ser imparcial nunca. Porém a relação é entre sentido e razão para a produção - repito: pro-du-ção - de conhecimento.
Pensar com racionalidade é um termo um pouco redundante, pois quando se age pela emoção, pouco se pensa.
Racionalismo é a forma de gerar conhecimento a partir do uso da razão. Porém, não nego que os sentidos são imprescindíveis para que o questionamento surja e assim termos esse desejo de descobrir as coisas. Mas a verdadeira decodificação de tudo é dada através da razão. Por que conseguimos identificar que dois objetos são realmente dois na realidade ou em um sonho? Porque a matemática é puro uso da razão. Por que identificamos um quadrado? Porque possui quatro lados e geometria é puro uso da razão.
Os sentidos nos enganam sim, mas em situações extremas como quando estamos alucinados ou com problemas de visão. Fora isso, eles são essenciais para que possamos sentir e, assim, nos questionar e descobrir todas as coisas. Conhecer todas as coisas. Eles são, pura e simplesmente, a fonte de conhecimento.
Usando e abusando de exemplos já dados, quando um professor passa uma informação através da audição, o sentido está sendo usado para que o conhecimento obtido pela razão possa chegar até o aluno. É o meio de transmissão, e não o conhecimento em si.
Aprofundando um pouco mais, os sentidos não se limitam em apenas visão, audição, paladar, tato e olfato, dentro dos sentidos encontram-se os sentimentos mais variados, como saudade, amor, amizade (que "é um amor que nunca morre"), que não são influenciados pela razão. Não. Eles são apenas sentidos pelas pessoas. E nós não os conhecemos, consequentemente, visto que cada pessoa sente de um jeito diferente. Mesmo assim, pensando um pouco, conseguimos reconhecer cada sentimento pela diferença gritante em que os sentimos mas também através da razão, que consegue distinguir, por exemplo, amor de saudade. Ou amizade de vontade. Enfim... No entanto, ainda não saberíamos definir tais sentimentos, tendo em vista que a razão não os influi, apenas os diferencia.
Concluo que sentidos e razão são essenciais para que se possa obter conhecimento das coisas, pessoas, de tudo a nossa volta... Mas que não é possível conhecer apenas através dos sentidos, mas sim da razão e que, por conta disso, os sentimentos não são totalmente conhecidos por nós, já que para cada pessoa eles aparecem de um jeito diferente.

(Deixo BEM claro que é a minha opinião. E que esse post é dedicado à Elisa, pois eu até gosto um pouquinho dela...)

3 comentários:

  1. aaaaaaaaaaaaaaaaah sua liiiiiiiiiiiinda! Viiiiiiiiiiiu! é isso, não preciso nem falar nada! sem sentidos a razão n faz sentido! hihi Falei desde o inicio, você tava do lado errado da parada! hauhauauha, sua liiiiiiiiiiiiinda! ameeei! obrigaaaada! te amo, beeijos

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  2. Eu adoreiiiiiiiiii!!!!!!! É claro que a aula de hoje tinha que ter um destaque especial. Vc define muito bem o empirismo e o racionalismo de acordo com a sua opinião. Como nunca iremos chegar a uma conclusão que satisfaça a todos, terminemos com isso. Mas eu concordo plenmente com vc aninha. Eu acho que a razão que constrói o conhecimento... Não vou aprofundar! è impressionante como vc consegue tirar inspiração de tudo :) é uma artista ( sem brincadeira, Artista mesmo!

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  3. hm, deu uma defendidinha na razão ai... hahaha eu também acho que você estava do lado errado da história! beijos da mais linda

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